terça-feira, 27 de julho de 2010

Bicolores estão em ritmo de maratona na Curuzu

O Paysandu voltou aos treinos da semana na tarde de ontem sob os comandos do preparador físico Antonio Pompeu, que parecia um comandante militar disposto a não dar descanso para seus comandados. A atividade foi nada menos que uma ‘corridinha’ de oito quilômetros ao redor do campo da Curuzu e teve jogador que comemorou poder participar, como Moisés, enquanto outros reclamavam da ‘peia’.

O meia Marquinho chegou a brincar com a situação. “Não tem a corrida do Sal? Então faz aí uma matéria sobre a maratona da Curuzu”, gracejava ofegante, enquanto Zeziel se admirava do preparo de outros colegas que passavam correndo em sentido contrário. “Os caras passam por nós e ainda nos cumprimentam”, comentava com o seu grupo, na parada para tomar fôlego.

Nem mesmo Moisés, que retornou ao trabalho físico com o grupo no último sábado (24) escapou da ‘missão’. “Foi um dia de trabalho forte. Aos poucos vou me adaptar para entrosar junto com a equipe”, ressaltava, sem alimentar esperanças de entrar em campo na partida contra o Águia, no próximo domingo (1º de agosto).

“Vou ajudar no momento certo, para não haver outra lesão. Vou me recuperar e posso estar jogando no terceiro jogo”, planejava. O artilheiro do último Paraense aproveitou para falar de seu condicionamento. “Estou bem fisicamente, não me abalou em nada esse tempo que fiquei parado”, afirmava.
Diário do Pará

Torcida do Remo só poderá ver Canindé em 15 dias

É quase uma rotina. Coisa das mais normais nos clubes paraenses. Com o meio-campo Canindé, de 29 anos, recém contratado pelo Clube do Remo para o Campeonato Brasileiro da Série D, não poderia ser diferente. O jogador disse que estava sem treinar desde o final da Série A2 do Campeonato Paulista, quando atuava pelo Linense (SP), ainda no primeiro semestre de 2010. E se o torcedor azulino quiser ver o reforço em campo, terá que esperar de 15 a 20 dias, segundo o próprio atleta.

Canindé chegou a Belém no último sábado (24), e não quis falar com a imprensa paraense. Só decidiu dizer à que veio no Remo nesta segunda-feira (26). “A conversa com o Remo já vinha desde algum tempo, mas só agora deu certo. O Giba (treinador) me ligou falando do interesse e eu cheguei. Já deu para sentir um pouco do calor da cidade (risos) e agora é procurar ajudar o clube”, disse.

O atleta, que já teve passagem por grandes clubes do futebol brasileiro, teve seu auge na época em que vestia as cores do Santos (SP), jogando ao lado de craques como Robinho, Diego e Elano. “Fui formado nas divisões de base do Santos (SP), pelo Giba, que era o treinador na época, que me perguntou de que cidade eu era. Eu disse Canindé, e ele me batizou assim para o futebol”, explica.

Mas o que o Fenômeno Azul quer mesmo saber é quando poderá ver Canindé defendendo o Leão. “Preciso entrar em forma. Estava parado, vinha apenas dando umas ‘corridas’. Não tenho problemas com peso, mas falta o ritmo de jogo. Acredito que de 15 a 20 dias eu esteja à disposição do Giba”, finalizou. Se as previsões do meio-campo se concretizarem, só poderá fazer a sua estreia pelo Remo após o término da primeira fase da Série D.
Diário do Pará

São Raimundo, de Santarém, dispensa três atletas

No mesmo ritmo que contratou mais de um time após o pífio sexto lugar no Campeonato Paraense 2010, o São Raimundo também vai dispensando jogadores para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série C. Depois de estrear com empate em 1 a 1 contra o Águia de Marabá, na noite do último sábado (24), a diretoria do Pantera demitiu três atletas para o decorrer da competição nacional.

Não fazem mais parte do elenco do técnico Válter Lima, o lateral-direito Roberto e os atacantes Torona e Hallace. Com as dispensas, o elenco do São Raimundo diminuiu para 28 jogadores, número que agrada Valtinho. A situação não invibializa que novos jogadores desembarquem na Pérola do Tapajós.

O atacante Hallace, um dos grandes destaques na temporada passada, era o último remanescente do título histórico da Série D para a cidade de Santarém, conquista de 2009. A situação não invibializa que novos jogadores desembarquem na Pérola do Tapajós. O atacante Hallace, um dos grandes destaques na temporada passada, era o último remanescente do título histórico da Série D para a cidade de Santarém, conquista de 2009.
Diário do Pará

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Azulão faz a festa em Marabá

O Remo está fora do Parazão 2010. O Águia segue vivo e vai decidir o campeonato contra o Paysandu. A partida de ontem, no Zinho de Oliveira lotado, acabou com a vitória incontestável do time marabaense, por 2 a 0, com gols de Samuel Lopes e Vítor Ferraz. O resultado deu ao Azulão seu segundo título na história - em 2008 foi campeão do primeiro turno do Estadual - e, de quebra, o garantiu vaga na Copa do Brasil do ano que vem. Ao Leão, resta lamentar a sua segunda temporada fora da decisão da competição - no ano passado perdeu o segundo turno para o São Raimundo.

E para quem nunca havia perdido para o Águia sob o comando de João Galvão nos oito confrontos anteriores, a tarde de ontem no Zinho Oliveira merece ser apagada da memória.

Sem alternativa diante do fracasso, o Remo tem pouco mais de 50 dias para sacudir a poeira, dar a volta por cima e se reestruturar antes da estreia na Série D do Campeonato Brasileiro, no dia 18 de julho, contra o clube que vier a substituir o Baré-RR, que desistiu de participar do certame nacional - provavelmente o Cametá. "Agora o nosso pensamento tem de estar voltado para a Série D. Já houve uma evolução grande desde que cheguei ao clube e, a partir de agora, o Remo tem que trabalhar para entrar forte no Brasileiro", afirmou o técnico Giba, que aguardava uma reunião com a diretoria remista para definir sua permanência no clube.

Já o Águia tem uma semana para se recuperar da festa de ontem e partir para a decisão diante do Paysandu. Ao contrário das fases anteriores, não haverá vantagem do empate nas finais. No entanto, por ter feito melhor campanha na classificação geral, o Papão ganhou o direito de fazer o segundo jogo em casa. Portanto, o jogo de ida será disputado em Marabá, domingo que vem, às 16 horas, no Zinho Oliveira.

A tônica do jogo foi a seguinte: enquanto o Águia marcou e utilizou os contra-ataques, o Remo manteve um domínio estéril e caiu por seus próprios erros. Mas a melhor explicação para a conquista marabaense saiu de dentro do campo mesmo. O Azulão foi melhor o tempo todo.

A atuação pífia do Remo fez com que os comandados de Giba corressem sempre atrás do time da casa. A estratégia de cozinhar o adversário no calor intenso da tarde marabaebse e irritar a torcida local caiu por terra com pouco mais de cinco minutos, quando Samuel Lopes recebeu cruzamento na grande área e, livre de marcação, acertou um belo chute no ângulo esquerdo de Adriano, garantido vantagem suficiente para colocar o Águia na final.

Enquanto a zaga do Remo insistia em falhar, a defesa do Águia era sólida. Bernardo, Ari e Charles anularam Marciano e Landu, enquanto Daniel e Soares engoliram Gian e Vélber no meio-de-campo. E quando a partida foi para o abafa foi a vez de Inácio salvar o Azulão. O goleiro, que praticamente não tinha tido trabalho na primeira etapa, fez pelo menos três grandes defesas nos 15 minutos finais e ainda contou com a trave em um chute de Samir, aos 39 minutos.

Mas o Águia teve outros destaques e poderia ter conquistado a Taça Estado do Pará com um placar mais elástico. Bastaria o atacante Wando não ter desperdiçado grande chance aos 44, depois de passar por Adriano e acertar a rede pelo lado de fora.

Contudo, o lance decisivo da partida ocorreu logo no início do segundo tempo. Aos seis minutos, após uma bela jogada pela direita, o ala Vítor Ferraz - um dos melhores em campo - driblou toda a zaga remista e tocou na saída de Adriano para marcar o gol que praticamente selou o título. No final, o resultado foi justo. Ganhou o melhor time do segundo turno.

O árbitro Carlos Eugênio Simon não decepcionou. Sempre em cima do lance, fez tudo como manda o figurino: não deu muita conversa aos jogadores de ambos os lados, foi perfeito na parte disciplinar e nem precisou aplicar cartões amarelos para manter a ordem, fazendo com que a partida fosse disputada na bola.
O Liberal

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Time bicolor segue contratando para a série C

Depois do atacante Marcelo Dias, ex- Santa Rosa, e do zagueiro Roberto, ex- Independente, ontem foi a vez do meio-campista Adelson, que também defendeu as cores do time de Tucuruí no Parazão, ser apresentado no Paysandu. Além deles, vale lembrar que o clube já acertou com outros dois para a disputa da Série C do Brasileiro: o veterano atacante Marcelo Ramos e o meia Vaninho. Adelson faz o tradicional discurso de chegada e diz que pretende se dedicar nessa nova fase no bicolor. “Estou aí para ajudar o clube.
Tenho fé em Deus que vou fazer um bom trabalho, estou com a cabeça no lugar”, avisa. O jogador conta que aposta no conjunto para chegar ao objetivo de fazer o time alviceleste chegar à Segundona. “Está vindo aí o Roberto que é meu parceiro lá do Independente, mais o Marcelo Ramos e os que já estão no clube, como o Sandro. A gente vai chegar lá”, conclui afirmando que se considera batalhador. “Sou um cara aguerrido que não olha só para dentro de campo, como vocês já viram quando eu jogava pelo Independente”, exalta. E como a temporada de contratações voltou com toda força na Curuzu, é natural que vários nomes sejam ventilados como passíveis de aportarem pelo Papão, entre eles muitos são ofertados por empresários. Na lista aparecem Paulo Almeida, Valdir Papel e o argentino Frontini, entre outros, como o lateral Luciano Baiano e o volante Beto do São Raimundo. Procurado, o diretor de futebol Antonio ‘Louro’ prefere não confirmar nenhum. “Por enquanto eles foram oferecidos, mas nada certo”, desconversa.
Diário do Pará

GP de Atletismo será esta noite no Mangueirão

Depois de toda a polêmica sobre a realização ou não de um grande prêmio de atletismo em Belém, eis que hoje, pouco mais de um mês depois de todo o quiprocó, teremos a real noção do evento pelo qual optou o governo do Estado. A partir das 18h30, 145 atletas, de 17 nacionalidades diferentes, disputarão as 14 provas do GP CAIXA Governo do Pará, no Mangueirão, evento que serve como última etapa de preparação para o GP Brasil de atletismo, o principal da América Lati- na, e que até ano passado estava sediado na capital paraense.
A quatro dias do maior evento do Brazilian Athletics Tour, o circuito brasileiro com cinco etapas e que faz parte do calendário de alto nível do atletismo mundial, as 14 provas de Belém devem servir como um termômetro para o principal evento, no Rio de Janeiro, domingo. Apesar da ausência de atletas como Fabiana Murer e Jadel Gregório, a organização do GP crê em um evento de alto nível.
Certeza de muitos atletas, incerteza de público. Com o GP sendo realizado à noite, em uma cidade que passa por greves no transporte público e na rede estadual de ensino, a presença dos torcedores preocupa. “Temos um prejuízo por várias escolas (onde seriam distribuídos ingressos) estarem em greve”, diz o secretário de Esporte, Leandro Schilipake. Mesmo assim, 42 mil ingressos foram disponibilizados e estão sendo distribuídos nas agências da Caixa Econômica Federal e na administração do Mangueirão.
Diário do Pará

Vereador de Curuçá é assassinado em Belém

O vereador do município de Curuçá Antônio Roberto Kzan Reis, de 52 anos, foi assassinado na porta da casa dele, na Sacramenta, em Belém. Por volta das 22h de ontem (18), Kzan jogava baralho com um grupo de amigos na calçada quando dois homens em uma motocicleta preta se aproximaram.
Sem dizer nada, o passageiro da moto desceu do veículo, encostou um revólver calibre 38 no pescoço do vereador e atirou. Kzan conseguiu levantar-se e tentou correr, mas foi alvejado outras três vezes pelas costas. Ao todo, seis disparos foram efetuados.
O parlamentar ainda foi socorrido e levando até um hospital particular, mas Kzan não resistiu aos ferimentos e morreu.
Para o delegado Fernando Cunha, da Seccional da Sacramenta, o homicídio pode estar ligado a denúncias que Antonio Kzan havia feito ao Ministério Público Estadual, em janeiro deste ano, contra seis vereadores de Curuçá.
De acordo com as denúncias, os parlamentares exigiam a quantia de R$ 30 mil para que Kzan fosse poupado do processo de cassação do mandato por ter apoiado um protesto popular contra a prefeitura, em frente ao cemitério municipal.
Diário do Pará